
XNUTRIÇÃOX
Doces para oferecer
Há alguma coisa mais bonita (e boa) do que um presente feito com as suas mãozinhas? Vamos ensinar-lhe a fazer diferentes bolachas e biscoitos para pôr debaixo da árvore de Natal em pequenos embrulhos.

Estrelinhas de açúcar
INGREDIENTES (para 12-15 estrelas, dependendo do tamanho):
250g de manteiga amolecida, 250g de açúcar, 2 colheradas de açúcar baunilhado, 4 ovos, 200g de farinha, 50g de cacau em pó, 2 colherzinhas de fermento, uma pitada de canela em pó, uma pitada de cardamomo em pó, uma pitada de cravinho moído, uma pitada de noz moscada ralada, uma pitada de gengibre em pó, 50g de lascas de chocolate, 200g de açúcar em pó, 2-3 colheradas de sumo de limão e pérolas de açúcar prateadas para decorar.
Aquecer o forno previamente, a 180ºC com as duas resistências (inferior e superior). Bater a manteiga com os dois açúcares até fazer espuma. Juntar os ovos gradualmente e mexer até obter uma massa cremosa.
Misturar a farinha com o cacau em pó, o fermento e as especiarias e adicionar o creme de manteiga. Misturar bem. Juntar as lascas de chocolate à massa e depois estendê-la sobre um tabuleiro sobre papel de forno. Cozer durante 20 minutos. Retirar do forno e deixar arrefecer no tabuleiro. Colocar o açúcar em pó numa tigela e adicionar o sumo de limão, gota a gota, até obter uma calda espessa. Quando a massa estiver fria, cortar em forma de estrelas. Cobrir com a calda de açúcar e decorar com as pérolas de açúcar prateadas.

Estrelas de baunilha e limão
INGREDIENTES (para 45-50 unidades aprox.):
250g de farinha, 125g de açúcar em pó, raspa e sumo de 1 limão, 1/2 vagem de baunilha, extrato de baunilha, 1 ovo, 2-3 colherzinhas de sumo de limão, 150g de manteiga fria, farinha para a superfície de trabalho, 2 gemas de ovo e açúcar para polvilhar.
Sobre a superfície onde vai trabalhar, formar uma montanha de farinha misturada com o açúcar em pó, a raspa de limão e o extrato de baunilha. Colocar o ovo e o sumo de limão no centro, e distribuir em redor a manteiga cortada em pequenos pedaços. Amassar com as mãos até obter uma massa consistente. Se for necessário, juntar mais líquido ou mais farinha. Embrulhar a massa em película transparente e deixar arrefecer durante pelo menos uma hora. Aquecer o forno a 180ºC e colocar papel de forno num tabuleiro.
Estender a massa, sobre uma superfície enfarinhada, até que a grossura seja de aproximadamente 3-4 mm. Cortar as estrelas do tamanho que se pretende com a ajuda de um cortador de bolachas ou de uma faca, e colocar no tabuleiro do forno. Bater as gemas com 1-2 colheradas de água e pincelar as estrelas com esta mistura. Polvilhar com açúcar em pó e cozer no forno durante cerca de dez minutos, até ficarem douradas. Quando estiverem prontas, retirar com cuidado e deixar arrefecer sobre a grelha do forno.

Bolachas recheadas de chocolate
INGREDIENTES (para 35-40 unidades):
Para o recheio: 100g de cobertura de chocolate de leite – 35% de cacau, 200g de cobertura de chocolate preto – 65% de cacau, 70ml de natas – 30% de gordura. Para a massa: 200g de manteiga amolecida, 150g de açúcar, uma pitada de açúcar baunilhado, 2 gemas de ovo, 250g de farinha, 50g de fécula de milho, 1/2 colherada de fermento, 100g de amêndoas moídas sem casca, e açúcar em pó para polvilhar.
Para o recheio: cortar chocolate em pequenos pedaços e derretê-lo numa panela, juntamente com as natas. Retirar a panela do lume e bater bem com o batedor de claras durante dez minutos. Deixar repousar durante uma noite no frigorífico. No dia seguinte, bater a manteiga com os dois açúcares, juntar as gemas e bater durante mais cinco minutos. Juntar a farinha à fécula, ao fermento e às amêndoas moídas, misturando gradualmente.
Continuar a amassar com as mãos até que a massa fique elástica.
Embrulhar a massa em película transparente e deixar arrefecer durante pelo menos uma hora. Aquecer o forno a 160ºC . Estender a massa, sobre uma superfície com farinha, até que tenha uma altura de aproximadamente 4 mm.
Cortar círculos de 3cm e colocá-los no tabuleiro do forno. Cozer durante 8 a 10 min. e depois retirar do forno e deixar arrefecer.
Bater o recheio de chocolate com a varinha mágica, e encher um saco de pasteleiro com uma ponta de estrela. O recheio é colocado sobre metade das bolachas, sendo fechado com a outra metade. Polvilhar com açúcar em pó.

Flocos de neve
INGREDIENTES (para 40 unidades):
100g de avelãs moídas, 200g de manteiga fria, 150g de açúcar amarelo fino, 1 ovo, uma pitada de sal, 100g de farinha e 100g de fécula de milho.
Para decorar: 250g de açúcar em pó, corante alimentar lilás e açúcar fino para polvilhar.
Misturar as avelãs com a manteiga cortada em quadrados, os dois açúcares, ovo, sal, farinha e fécula. Amassar até obter uma massa elástica e deixar repousar no frigorífico, embrulhada em película transparente, durante 30 minutos. Aquecer o forno a 180ºC e colocar papel de forno num tabuleiro. Estender a massa, sobre uma superfície enfarinhada até que a altura seja de aproximadamente 4-5 mm. Cortar os flocos com cerca de 8cm de diâmetro com a ajuda de um cortador de bolachas ou de uma faca.
Colocar os flocos no tabuleiro e levar ao forno durante 10 ou 15 min. Deixar arrefecer sobre a grelha do forno.
Para a decoração: misturar gradualmente água fria (2 ou 3 colheradas) com o açúcar em pó, até criar uma calda espessa. Separar aproximadamente ⅓ desta calda e reservar. Misturar a restante calda com o corante alimentar lilás e cobrir as bolachas. Deixar secar um pouco, e depois colocar a outra metade de calda numa manga de pasteleiro (pequena), para poder fazer desenhos sobre as bolachas. Polvilhar com um pouco de açúcar e deixar secar.

Corações de mirtilos vermelhos
INGREDIENTES (para 40-50 unidades):
250g de manteiga, 150g de açúcar, 250g de farinha, 125g de farinha de arroz, 100g de mirtilos vermelhos secos, açúcar para polvilhar e farinha para a superfície de trabalho.
Aquecer previamente o forno (ventilador) a 180 °C. Misturar a manteiga com o açúcar num recipiente até obter um creme espumoso. Juntar a farinha e a farinha de arroz peneiradas e amassar os ingredientes até que a massa seja maleável. Finalmente, incorporar os mirtilos vermelhos cortados e deixar arrefecer a massa envolvida em película transparente durante cerca de 30 minutos.
Sobre a superfície de trabalho, bem enfarinhada, faz-se um rolo com a massa, de cerca de 4mm de espessura, e cortam-se as bolachas em forma de coração, com a ajuda de um molde de bolachas. Polvilhar com um pouco de açúcar e colocar sobre o papel de forno, no tabuleiro do forno. Cozer entre 10 e 15 min., até que as bolachas estejam ligeiramente douradas. Retirar do forno com cuidado, depois do tabuleiro, e deixar arrefecer.
XO PARTOX O parto que deseja Quando começam as contrações, os médicos costumam aconselhar a mãe a manter-se deitada. No entanto, existem outras posições que permitem lidar melhor com a dor. Apresentamos-lhe algumas alternativas. Não falta muito para que a gravidez termine e, acompanhada pelo medo, é fácil começar a pensar no momento do parto. Já se imagina aí deitada numa maca da sala de parto, enquanto os médicos e as parteiras fazem o seu trabalho. Mas talvez não tenha de ser assim, porque não é obrigatório estar deitada. Aliás, já está demonstrado que para aliviar a dor, agilizar a descida do bebé e acelerar o seu nascimento, a melhor posição não é a de barriga para cima. A ESCOLHA DO REI SOL LIBERDADE DE AÇÃO DE PÉ As vantagens DE LADO As vantagens DE GATAS As vantagens DE CÓCORAS As vantagens

A posição deitada, que todas conhecemos, adotou-se pela primeira vez por decisão de Luís XIV de França, o famoso Rei Sol, que tinha curiosidade de saber como nasciam os seus filhos. Deste modo, estabeleceu que essa seria a posição para a sua concubina dar à luz, enquanto que ele, detrás de um biombo, espreitava de vez em quando e esperava o momento do nascimento.
Geralmente, as futuras mães enfrentavam o parto apenas com a ajuda da parteira e das outras mulheres da casa, escolhendo a posição que preferissem. Foi só numa época mais recente que surgiu a figura do médico, homem, e desde então, a posição supina passou a ser considerada a mais adequada, já que permite mais controle por parte da equipa médica, não só durante o nascimento, como também em todo o período de dilatação. Na verdade, a posição deitada é a menos favorável, tanto para a mulher como para o bebé. O peso do útero recai sobre a veia cava, reduzindo o fluxo de sangue, o que pode criar uma sensação de mal-estar à mãe e impedir a oxigenação ideal do bebé. Para além de que, quando a mulher se encontra estendida na maca, a pélvis torna-se rígida, ao contrário de que deveria, já que é a mãe quem deve escolher a melhor posição para aliviar a dor.
A maca onde a mãe dá à luz é acompanhada por suportes, sobre os quais as pernas se apoiam. A sua altura é normalizada, e ainda que as parteiras possam regular estes suportes, é bastante difícil que, nesse momento, a mãe esteja em condições de explicar como colocá-los para se sentir mais confortável.
A vantagem verdadeiramente dita, é do médico, que assim pode manter continuamente a situação sob controle, e intervir a tempo no caso de surgirem complicações; por exemplo, quando é necessário efetuar determinadas manobras. Não obstante, se as mães tivessem liberdade de movimentos, a maioria dos partos seriam fisiológicos, e, portanto, a intervenção médica seria desnecessária.
Qual será, então, a posição ideal? Não existe uma só posição ideal. Esta é uma questão subjetiva, que pode variar de uma mulher para outra, e inclusive, de parto para parto. Na sua primeira experiência, algumas mães preferem adotar uma posição determinada, que pode não ser igualmente útil no segundo parto. Por vezes, depende mesmo da posição em que o bebé se encontra. No entanto, no geral, pode-se afirmar que são boas posições aquelas que favorecem a atividade; se a mulher tiver liberdade para escolher, adotará a posição em que se sinta mais confortável nesse momento.
Como se faz
A mulher encontra-se de pé, muitas vezes olhando em direção ao seu companheiro e rodeando-lhe o pescoço com os braços. Depois, flexiona ligeiramente os joelhos, relaxando as pernas e soltando-se nos braços do companheiro. Como alternativa, pode pôr-se de costas para ele e fletir os joelhos, enquanto que ele a segura pelas axilas. Em alguns hospitais existem cordas, às quais a futura mãe se pode agarrar. Estando em pé, a mãe pode caminhar nos intervalos entre contrações.
A posição vertical permite aproveitar ao máximo a gravidade, já que a mulher nota a pressão do peso do bebé e sente a necessidade de empurrar conscientemente. Esta posição também pode ser adotada para dar à luz, para se poder habituar à saída do bebé de modo natural. Neste caso, a mulher pode permanecer abraçada ao seu companheiro, ou agarrada à corda, enquanto que a parteira se posiciona atrás dela.
Como se faz
A mãe, deitada na cama, de lado e com a perna “exterior” fletida em direção ao peito. Se se sentir mais confortável, pode pôr uma almofada debaixo da barriga ou do joelho.
É uma posição bastante relaxante, que elimina o inconveniente do peso da barriga sobre as veias, e garante melhor oxigenação, tanto para o bebé como para a mãe. Também permite que a mulher possa mover a pélvis (ou pelo menos uma parte), abrir, fechar ou mover as pernas, dependendo de como se sente mais confortável.
Como se faz
A mulher apoia os joelhos em cima de uma esteira no chão ou sobre duas almofadas, por exemplo, enquanto apoia os braços na cama ou nas pernas do seu companheiro, num banco, numa bola ou simplesmente no chão. O mais importante é que as costas formem um ângulo de 90º com as pernas, para não forçar a coluna. Se a mãe se apoia em alguma superfície, também pode encostar a cabeça, virada de lado, para relaxar os músculos da cervical. De vez em quando pode balouçar a pélvis para a frente e para trás, à direita e à esquerda, para assim encontrar a posição de maior alívio para a dor e continuar as contrações.
Quando a mãe se põe de gatas a abertura da pélvis aumenta até 30%, assim como a mobilidade da mesma, algo praticamente impossível de suceder estando deitada na maca. É uma posição muito confortável para a mulher, com as costas e os ombros relaxados, e também útil para o companheiro ou para a parteira, que podem ajudar com uma massagem nas costas. No entanto, nem todas as mulheres se sentem bem nesta posição; poderia ser constrangedor, especialmente ao estarem nuas. Neste caso é fundamental ter intimidade, dentro de um quarto e com a porta fechada.
Como se faz
A mãe agacha-se, com as pernas fletidas, enquanto os braços se apoiam na cama ou numa cadeira. Como alternativa, pode receber ajuda do seu companheiro, que permanece sentado atrás dela, com as pernas esticadas, enquanto ela continua agachada entre as suas pernas e apoiando-se nele. Nesta posição é importante que a mãe tenha os calcanhares bem apoiados no chão. Deste modo, o peso é totalmente descarregado sobre a zona do fémur, e, se estivesse nas pontas dos pés, teria uma contração dos músculos superiores das coxas e dos glúteos. Pelo contrário, estes músculos devem estar relaxados, para que se possa facilitar a abertura do canal vaginal.
É uma magnifica posição, por várias razões: a coluna não é forçada; a força da gravidade é utilizada para facilitar a descida do bebé; permite uma excelente abertura do pavimento pélvico e da pélvis (calcula-se que o seu diâmetro aumente cerca de 30%). É muito útil durante a fase de expulsão, porém, se os músculos das pernas não estiverem bem alinhados, pode ser uma posição difícil de manter. Algumas mulheres preferem evitá-la, porque sentem uma grande pressão sobre a zona do períneo. Se o hospital o permitir, tenha em conta que esta é uma posição ideal para dar à luz.
XSAÚDEX Ouvidos delicados Por vezes apercebe-se que o canal auditivo do seu filho se encontra avermelhado e lhe dói ou que sofre secreções. Vamos ajudar a interpretar estes sintomas e a saber como deve agir em cada caso. É uma parte fundamental do organismo. É ao ouvido que chegam primeiro os estímulos sonoros do mundo exterior, sendo depois enviados ao cérebro. Por esta razão, os ouvidos estão protegidos por uma série de barreiras de defesa aos agentes externos. A cera, por exemplo, é uma secreção natural, à qual aderem o pó e outras partículas. Deste modo, evita que penetrem em profundidade no canal auditivo e facilita a sua saída para o exterior do ouvido. Por vezes, é possível que o bebé tenha algum tipo de secreção no ouvido, mas, habitualmente, este não é um motivo de preocupação, já que, na maioria dos casos, trata-se de um processo completamente normal. Pelo contrário, esporadicamente, a secreção pode indicar um problema no ouvido. Oferecemos-lhe, a seguir, um guia muito simples que a ajudará a interpretar este sintoma e a saber como intervir em cada caso. SE A SECREÇÃO FOR… …amarelada e sem dor …purulenta e com diminuição de audição …com sangue e acompanhado de febre …primeiro, transparente e depois amarelada, a criança tem dor de ouvido …com sangue, depois de uma pancada

De um, ou ambos os ouvidos, sai uma secreção amarelada com aspeto semelhante a cera. No entanto, a criança não sente dor e não tem febre.
– Trata-se apenas de cera, uma substância produzida naturalmente por algumas glândulas existentes no canal auditivo. A cera desempenha a função de lubrificar a pele e proteger a parte externa do ouvido contra as possíveis agressões dos agentes infeciosos. Esta substância tende a sair naturalmente sem que seja necessário tomar medidas de higiene para a eliminar.
O que fazer
Depois do banho, limpe delicadamente apenas a parte externa do ouvido do bebé. Se utiliza cotonetes para a higiene dos ouvidos, deve ter muito cuidado, pois uma manipulação incorreta pode facilitar a acumulação de cera a nível mais profundo, e, como tal, lesionar o canal auditivo ou o tímpano, a fina membrana que separa e protege o ouvido médio do externo, e que permite a transmissão dos sons ao ouvido interno, através de uma cadeia de pequenos ossos.
Do canal auditivo sai uma secreção amarela e purulenta. A criança ouve menos do que normalmente, mas não tem febre.
– É muito provável que, talvez ao brincar, tenha introduzido um pequeno objeto no ouvido.
O que fazer
Não tente extrair o objeto com uma pinça, já que poderia introduzi-lo mais profundamente e lesionar o tímpano. Deve dirigir-se a um serviço de urgências ou consultar um otorrino, que irá extrair o corpo estranho com um instrumento específico de aspiração.
Após uma constipação, a criança começou a ter febre e dor de ouvido. O ouvido afetado sofre uma pequena perda de sangue e a dor reduz-se pouco a pouco.
– A perda de sangue é um sintoma de perfuração da membrana do tímpano. Trata-se de uma complicação a nível da otite média, com inflamação do ouvido médio, e que, habitualmente, é consequência de uma constipação forte. A mucosidade ascende das fossas nasais para o ouvido, onde se estanca e estabelece um ambiente propício à multiplicação dos gérmenes. Também as secreções infetadas podem pressionar a membrana do tímpano até esta se romper. Apesar de tudo, não se preocupe: o tímpano regenera-se espontaneamente no período de um mês, e a criança recupera totalmente a capacidade auditiva.
O que fazer
É importante consultar o pediatra, que irá receitar anti-inflamatórios de modo a reduzir a dor, e antibióticos específicos para a cura de possíveis infeções. Não é necessário nenhum tipo de intervenção, já que o tímpano recupera por si mesmo.
O canal auditivo de um dos ouvidos está avermelhado e dorido. No início, a secreção é serosa e transparente, mas, depois, torna-se amarelada ou acastanhada e pode mesmo ter mau cheiro. A dor pode aumentar ao esticar a orelha para cima ou ao pressionar a pequena prega cutânea, que fica na entrada do canal. A criança pode ter a sensação de ouvir menos, e talvez apareçam uns décimos de febre.
– Pode sofrer uma otite externa, inflamação do canal auditivo, que, por vezes, também afeta a membrana do tímpano. A otite pode ser provocada por agentes infecciosos ou dever-se à presença de um tampão de cera que endureceu. Para além do mais, se durante o banho se impregnar de líquido, o seu volume aumenta. Deste modo, cria-se uma proliferação de bactérias estagnadas e que, em contacto com a pele, a inflamam e facilitam o processo de infeção.
O que fazer
Se suspeita de que o seu filho possa ter um tampão de cera, não tente retirá-lo: poderia introduzi-lo mais profundamente e lesionar o tímpano. Se a criança sentir dor e não tiver febre, pode administrar-lhe gotas de analgésico no ouvido durante cerca de dois dias. Se não há melhoria, é conveniente consultar o especialista antes que passem 24-48 horas.
Ao cair, a criança bateu com o ouvido e como consequência dá-se uma pequena perda de sangue no canal auditivo. Neste caso, o sangramento indica que ocorreu uma perfuração traumática do tímpano causada pelo impacto.
O que fazer
No caso de a criança cair e bater com o ouvido, nunca deve colocar-lhe água ou gotas analgésicas no ouvido, já que poderia “empurrar” os gérmenes para o interior. Aquilo que deve fazer é levar o seu filho a um serviço de urgências. Regra geral, a rotura repara-se por si mesma, tal como acontece quando a membrana é perfurada devido a uma otite.
XESCOLA DE PAISX Nariz e olhos limpinhos Apresentamos-lhe algumas soluções simples que a ajudarão a tratar de problemas típicos nos primeiros meses de vida do bebé. QUANDO TEM O NARIZ TAPADO 2 Ranhetas para fora! COLÍRIO PARA OS OLHOS É PRECISO MUITA PRECAUÇÃO OBRIGADO POR LER

1 Se a criança estiver congestionada é necessário usar um produto específico. Deve usar água de mar esterilizada ou uma solução fisiológica e um aspirador nasal para bebés.
A lavagem nasal nunca se deve fazer com a criança deitada e virada para cima, já que o líquido pode passar para a garganta.
– Deve girar-lhe a cabeça para um lado, mantendo-a bem segura, e aplicar o produto no orifício nasal superior. Repetir a operação no outro orifício, girando a cabeça da criança para o outro lado.
– Após 10-12 segundos, levante a criança para que termine de expulsar a mucosidade.
Para eliminar a mucosidade que fica nas fossas nasais é preciso utilizar um aspirador nasal.
– Como tal, é necessário voltar a deitar a criança. Depois, coloque a boquilha num dos orifícios nasais do bebé e a outra extremidade na boca da mãe.
– Aspire suave e regularmente e repita a operação no outro orifício. Por último, retirar a peça utilizada e deitar fora.
Quando põe colírio ao bebé, deite-o no berço ou no fraldário e segure a sua cabeça firmemente. Aplique uma gota de colírio em cada olho.
– Depois, deixe repousar o líquido durante um momento, para que o colírio tenha tempo de percorrer o canal e atingir a membrana conjuntiva.
– Se utilizar toalhinhas higiénicas para as pálpebras e pestanas, tome nota: deve limpar os olhos do interior para o exterior, ou seja, a partir do nariz em direção à orelha.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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